Mônica Veloso – Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão de Osasco.
Na vida, muitas vezes aprendemos de maneira equivocada que as crises possuem apenas impactos negativos. Uma crise de saúde, uma febre, por exemplo, pode ser observada com um sentido de pânico. No entanto, pode ser compreendida também como a necessidade de se rever algum procedimento físico ou psíquico que estamos conduzindo de maneira inadequada.
Gosto da perspectiva dos orientais quando através de seus ideogramas nos sugerem pensar sobre múltiplas perspectivas. É neste momento que a ideia da crise pode ao mesmo tempo significar ameaças e oportunidades.
Pois bem, na atualidade há um forte consenso que o nosso país atravessa uma grave crise. Há também grande acordo sobre a necessidade de mudar uma série de questões. No entanto, não há consensos sobre o modo com que seguiremos no futuro.
Neste sentido, penso que se faz necessário extrair as lições deste processo para que as dificuldades do presente possam ser verdadeiros anticorpos para a renovada agenda que haveremos de construir no futuro. De um modo onde a crise atual possa nos ensinar a construir um caminho melhor para o Brasil.
Tenho muita convicção de que os dilemas que impactam a nossa economia – desemprego, juros altos, recessão – são especialmente provocados por um desacordo político, ou seja, a crise econômica e seus perversos impactos sociais apenas terão uma solução de caráter político.
Em Osasco estamos fazendo a nossa parte, na medida em que o governo municipal tem trabalhado de maneira incansável para gerar mais e melhores empregos e oportunidades para as pessoas.
Apostamos em nossa Secretaria e em todas as áreas da prefeitura que o poder público local pode sim dar sinais de que o Brasil pode se reencontrar com sua história de desenvolvimento e de sucesso.
Para tanto, é preciso dar um passo adiante e apostar na capacidade, na competência e na inteligência da nossa gente.
