William Galvão
Na terça-feira, 14, foi assinado o contrato para o início das obras de duplicação da avenida Visconde de Nova Granada, na zona Sul de Osasco. O convênio entre a Prefeitura e o Ministério das Cidades vai trazer recursos por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Mobilidade).
Investimento será de R$ 66,5 mi com prazo de 30 meses
Com investimento de R$ 66,5 milhões do governo federal, a primeira fase da obra começa este mês e vai contar com a implantação de faixa exclusiva de ônibus com paradas elevadas e cobertas, ciclovia, circuito fechado de TV, readequação de calçadas com rampas de acessibilidade e a canalização do córrego João Alves. Segundo a superintendente da Caixa Econômica, Flávia Nogueira, “a obra deve beneficiar mais de 70 mil pessoas, sendo a duplicação do córrego muito simbólica pra gente”, disse. Essa fase deve ser concluída em 30 meses.
Na segunda fase do projeto, a “Favela da 13” deve ser urbanizada e 360 moradias serão construídas para a remoção das famílias, além da duplicação das vias. Nesta fase, está prevista uma bifurcação na avenida Visconde de Nova Granada, um lado fazendo ligação com a avenida Flora e o outro, através da construção do primeiro túnel da cidade, fará ligação com a avenida Sarah Veloso.
Em seu discurso, o prefeito Jorge Lapas (PT) lembrou da solenidade ocorrida no início do ano em Guarulhos, quando a presidente Dilma Rousseff anunciou recursos para a duplicação da via e também para os estudos de implantação do Veículos Leve Sobre Trilhos (VLT) na cidade. “Tenho um sonho muito maior, que é o VLT nas marginais do Rodoanel. É um trecho que não é muito longo, mas que ligará o Km 21 até a rodovia Raposo Tavares”, explicou. Lapas anunciou ainda que “já foi liberado R$ 1 milhão para o estudo de viabilidade técnica. A obra é grande, mas se não corrermos atrás ela não acontece”.
Já o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, ressaltou a importância da obra para a mobilidade urbana. “Essa é a forma republicana da União, projetos desse porte mudam a cidade, a vida das pessoas, valorizam os imóveis e melhoram a mobilidade da cidade”, afirmou.