O fechamento, pela manhã, da rua Minas Gerais, no Jardim Rochdale, para motoristas vindos da rodovia Castelo Branco, tem gerado queixas de motoristas que circulam pela área. A operação começou no início do mês, por tempo indeterminado, com o objetivo de atenuar os congestionamentos na região, diz a Prefeitura.
“Trânsito na região ficou pior”, diz motorista
Das 6h30 às 9h, horário de pico da manhã, os veículos que entram na cidade pelo acesso à esquerda da Castelo Branco, chegando da marginal Tietê, devem seguir adiante, rodar mais 600 metros e acessar à direita na praça Presidente Kennedy, para novamente, à direita, pegar a rua João Kaufmann, que os levará de volta ao trajeto que teriam acesso pela rua Minas Gerais. Os veículos que vêm do Rochdale, pela avenida Brasil, continuam com acesso livre.
O administrador Nelson Antunes afirma que a operação “está prejudicando muita gente”. “Não afeta só quem vem da Castelo Branco, mas também moradores da Vila São José, Vila Ayrosa, Jardim Marieta e Vila dos Remédios”, observa.
“Essa operação tem aumentado o trânsito na região, ficou pior”, reclama o carregador José Carlos Mascarenhas. “E foi feita muito de repente, muita gente ainda não sabe das alternativas, se perde”.
O motorista Toni Castro da Silva reclama que “estão travando as saídas de Osasco”. Os eletricistas de automóveis Marcio Lima e os gerentes comerciais Warley Ribeiro também criticam a operação.
“Precisamos de ajuda do governo do estado”, diz secretário
A Prefeitura diz que a operação na rua Minas Gerais reduz os engarrafamentos na cidade, já que, explica, estendido o fluxo vindo da rodovia Castelo Branco até a praça Presidente Kennedy, a circulação de veículos é diluída, o que tem impedido o surgimento do gargalo crítico.
O Demutran defende que a medida vem sendo positiva, reduzindo o tráfego nas vias centrais da cidade pela manhã e que há a possibilidade de a operação na rua Minas Gerais se tornar definitiva.
“Temos de fazer as pessoas circularem por fora da cidade”, afirma o secretário de Transportes e Mobilidade Urbana de Osasco, João Góis.
Ainda de acordo com ele, a redução do problema do trânsito carregado em Osasco “depende de grandes obras e precisamos da ajuda do governo do estado, que não tem colaborado”.
A Prefeitura pleiteia, por exemplo, auxilio do governo estadual para a abertura de um novo acesso à cidade pela rodovia Castelo Branco, levando os veículos diretamente para a avenida Maria Campos.