A imagem do jovem pregador Miguel Oliveira, de Carapicuíba, que ganhou notoriedade após trechos de suas pregações viralizarem nas redes sociais, está sendo utilizada indevidamente em golpes e anúncios fraudulentos. A denúncia foi feita nesta terça-feira (13) através de um comunicado publicado no perfil oficial do adolescente no Instagram, alertando sobre o uso não autorizado de seu nome para promover produtos.
Segundo a nota, assinada pela assessoria jurídica da família de Miguel, pessoas mal intencionadas estariam criando perfis falsos e utilizando a imagem do garoto para anunciar diversos produtos e serviços, incluindo propostas de “limpa nome”, sem qualquer autorização ou vínculo com o jovem e seus responsáveis.
“Queremos informar que nos últimos dias muitas pessoas com má fé fizeram perfil se passando pelo missionário Miguel. Infelizmente muitos deles [estão] vendendo, anunciando produtos com a foto do missionário Miguel Oliveira”. A família nega veementemente qualquer ligação com tais promoções e exemplifica a fraude com um anúncio que promete: “com 500,00 limpamos o seu nome”.

A assessoria jurídica do jovem pregador informa ainda que “já estão sendo tomadas medidas e todos os canais serão responsabilizados pelos atos”. A equipe faz também um apelo à colaboração do público para combater a disseminação dessas fraudes: “Se você ver esse tipo de canal sendo exposto, encarecidamente denuncie. Colabore com a verdade”.
O comunicado trata-se da segunda publicação feita no perfil oficial de Miguel após o caso chegar às mãos do Conselho Tutelar, que proibiu o garoto de ministrar em igrejas e determinou o seu afastamento das redes sociais, onde conta com 1,4 milhão de seguidores em seu perfil no Instagram. O primeiro post, feito no fim de semana, trata-se de uma outra nota na qual a família afirma que tomará “todas as medidas cabíveis” contra o que chamou de “linchamento público” que o menino vem sofrendo.
“Miguel não deveria estar sendo exposto em redes sociais e plataformas de mídia como se fosse um monstro ou tivesse a margem da lei, trata-se de um adolescente que precisa ser protegido, não destruído”, diz um trecho do comunicado. Na foto de perfil, Miguel aparece com uma fita preta na boca.
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