
O cão-robô apresentado pelo engenheiro João Galdino, CEO e fundador da Genesis, startup de Inteligência Artificial, foi a atração mais esperada da segunda edição do Oz Valley. O encontro de tecnologia e inovação reuniu gestores de pequenas, médias e grandes empresas, nesta terça-feira (29), no Teatro Municipal Glória Giglio, em Osasco.
No palco, o robô encantou o público ao responder comandos para andar, cumprimentar, rolar no chão e até dançar. Capaz de aprender também a reconhecer pessoas por meio da tecnologia que aprimora Inteligência Artificial automaticamente, o bichinho robotizado também funciona como um assistente de tarefas.
“Esse estilo de robô tem autonomia para subir escadas e atuar em áreas insalubres. Ele tem processamento neural dentro dele, é praticamente um cérebro dentro da máquina, onde conseguimos processar diversas funções”, contou Galdino.

O engenheiro, que também é professor de Inteligência Artificial na Unicamp (Universidade de Campinas), explicou que o modelo ainda não está disponível para venda, mas que a Genesis conquistou a certificação internacional para trabalhar com ele.
Inteligência Artificial
Na oportunidade, Galdino apresentou diversos cases desenvolvidos pela Genesis e, dentre eles, as iniciativas junto à multinacional DHL. “Usamos processamento de imagens, contamos e vemos a regra de segurança para paletização ou empilhadeiras. Toda a camada de segurança da operação nós monitoramos com a nossa Inteligência Artificial”, destacou, explicando que a iniciativa evita acidentes de trabalho.
Outro projeto desenvolvido com base em Inteligência Artificial junto à DHL é relacionado à manutenção. Chamada de Manutenção 4.0, a iniciativa monitora as manutenções preventivas e corretivas, além do custo de manutenção. “A Inteligência Artificial te avisa quando você estoura o seu faturamento e avisa antes de a máquina quebrar, por exemplo”, afirmou o engenheiro.
“Todos os aspectos das nossas vidas serão transformados pela Inteligência Artificial e isso pode ser o maior evento na história da nossa civilização”, completou Galdino, parafraseando o cientista Stephen Hawking.