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Casal reclama que pagou cesária, mas bebê nasceu de parto normal e teve complicações em Barueri

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patulha do consumidor casal acusa hospital de barueri de negligência
Celso Russomano, da "Patrulha do Consumidor", esteve no hospital com o casal para conseguir falar com a direção / Foto: Reprodução/Record TV

Um casal acusa um hospital em Barueri de negligência após ter pago um parto cesária, mas o bebê nascer em parto normal e ter complicações que o levaram à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. O caso foi exibido em uma reportagem do “Patrulha do Consumidor”, no “Cidade Alerta”, da Record TV, neste sábado (5).

Aline e Flávio afirmam que pagaram R$ 6.300 para fazer o parto cesária e, no dia do parto, também tiveram despesas adicionais antes mesmo de ganhar o seu bebê em um parto normal no Hospitalis em Barueri. “Depois de ter pago a consulta, paguei a medicação que ela teve que tomar pra depois ser atendida”, afirmou Flávio.

Aline afirma que demorou muito para conseguir ir para a sala de parto e que o parto não foi realizado pelo médico que havia sido designado anteriormente. “Ele nasceu sem respirar, todo roxinho. Colocaram ele em cima de mim e eu falei ‘Doutora, por que ele não está se mexendo? Ele está mole, está roxo’ e foi aí que os médicos tiraram ele de cima de mim e correram”, contou a mãe.

A demora para nascer fez com que faltasse oxigênio para o bebê, que precisou ser reanimado pela equipe médica e levado a UTI neonatal, de acordo com o prontuário. “Agora estão nos cobrando direto, e uma diária de UTI é muito cara. Uma coisa é você pagar por um problema natural que o bebê tivesse, outra coisa é pagar por algo que foi negligência”, continuou o pai do bebê.

O casal reclamou ainda da dificuldade que teve para conseguir retirar o prontuário do filho, já que o hospital teria se recusado a entregar. Celso Russomano foi quem conseguiu retirar toda a documentação necessária para que o pediatra do bebê conseguisse avaliar o seu caso.

Ainda no hospital, Russomano e o casal foram atendidos pela equipe gestora que se dispuseram a instalar uma sindicância para apurar o que aconteceu. Se comprometeram a analisar o caso, marcaram uma reunião com a família e colocaram à disposição do casal um neuropediatra para checar se o bebê ficou com sequelas devido à falta de oxigenação.

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