A defesa de Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, único suspeito preso pela investigação da morte de Vitória Regina, afirmou nesta terça-feira (10) que vai “trabalhar para provar a inocência” de seu cliente. Em conversa com jornalistas, o advogado José Almir disse que Maicol “está muito aflito porque [ser] um inocente [e estar] na cadeia é muito difícil”.
Maicol está preso desde sábado (8). O suspeito é dono do Toyota Corolla apontado pela polícia como o veículo que fez o mesmo trajeto que Vitória antes do desaparecimento dela. Sobre isso, o advogado alegou que “só no bairro onde ele mora existem vários carros como o dele”.
“Ele é inocente. Está convicto de que não fez. Ele não tinha porquê fazer uma atrocidade dessa”, reforçou José Almir, classificando a prisão temporária como “prematura” já que seu cliente se apresentou à delegacia espontaneamente a partir do momento em que foi citado nas investigações.
A defesa de Maicol disse ainda que vai trabalhar para reverter a prisão temporária: “Ele é uma pessoa comum, um réu primário, não apresenta perigo algum”. Caso o pedido seja indeferido, José Almir afirmou que entrará com habeas corpus.
Uma perícia realizada no Toyota Corolla identificou vestígios de sangue que, segundo o delegado e diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, podem ser da adolescente. O material foi enviado para análise e o resultado deve sair entre 30 e 40 dias. Os policiais também estiveram ontem na casa do suspeito para realizar outra perícia.
