
Cerca de 200 profissionais terceirizados da rede municipal de Saúde de Osasco foram pegos de surpresa com a notícia de demissão, após a rescisão do contrato pela Prefeitura de Osasco com a organização social Instituto Esperança e Vida (IEV), publicada na edição desta quarta-feira (3), da Imprensa Oficial do Município (Iomo).
A instituição havia sido contratada emergencialmente pela Prefeitura de Osasco no final de março para a gestão de unidades de saúde do município. O contrato emergencial previa a duração de 180 dias, ou seja, iria até setembro, ao custo total de R$ 28,4 milhões. Em abril, o Ministério Público passou a investigar a contratação, para apurar possíveis irregularidades.
Agora, pegos de surpresa com a rescisão contratual por parte da administração municipal em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19), centenas de trabalhadores realizaram um protesto por ruas da região central, indo da Secretaria de Saúde até o Paço Municipal de Osasco, na manhã desta quinta-feira (4).
“A gente foi contratado pelo Instituto Esperança e Vida e agora estamos todos demitidos”, afirmou uma das manifestantes ao portal de notícias “Oeste Paulista”, que acompanhou o ato. “Foi uma falta de respeito o que fizeram conosco”, protestou outra trabalhadora. A administração municipal osasquense já teria pago mais de R$ 11 milhões à organização.
Após a passeata, um grupo de trabalhadores foi recebido por representantes da Prefeitura para discutir uma possível resolução para o problema.
Covid-19 em Osasco
Osasco registrou, até a noite desta quarta-feira (3), 3.965 casos confirmados de covid-19, com 343 mortes em decorrência da doença.
