Nesta semana, fotos de árvores cortadas no entorno do terminal de ônibus da Vila Yara (Amador Aguiar), em Osasco, começaram a circular as redes sociais com diversas críticas. O fato acabou chamando a atenção para a grande obra que está sendo executada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), do Governo do Estado, para ampliação do Terminal Rodoviário, parte importante do projeto do Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo.
A reforma no Terminal da Vila Yara está prevista para ficar pronta ainda neste ano. Uma das principais melhorias será a ampliação das plataformas para atender as 39 linhas metropolitanas e municipais de Osasco e São Paulo. O valor estimado da reforma é de R$ 31,7 milhões e as obras deverão ser concluídas ainda este ano.
Além das intervenções de infraestrutura no térreo, o sistema viário do terminal receberá pavimento rígido e itens de acessibilidade em todas as plataformas como rampas, comunicação visual, piso tátil, entre outras melhorias.
Já no piso superior, as lojas e sanitários públicos serão renovados, além da construção de salas para apoio administrativo e operacional e de uma praça de convivência que contará com bicicletário, playground e equipamentos de ginástica.
Durante as reformas é possível que alguma plataforma fique interditada e os ônibus sejam transferidos para outra, sem prejudicar o atendimento.
Empresa fará compensação ecológica
Para conseguir fazer as reformas no Terminal Amador Aguiar, a EMTU solicitou autorização para a supressão (corte) de algumas árvores do entorno. Isso porque todo o viário do entorno terá de ser deslocado para ampliação das plataformas. A autorização da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) só foi possível porque a empresa firmou um Termo de Compromisso de Compensação Ambiental. No local da obra há uma placa informando sobre o processo público, que pode ser acompanhado por qualquer pessoa a partir de seu número: 113474/2017.
O termo prevê que a EMTU execute a compensação com o plantio de 20 mil metros quadrados de área com árvores nativas. O plano de compensação deverá ser apresentado em 6 meses, e o relatório de andamento nos 6 meses seguintes. Segundo nota enviada ao Visão Oeste pela Prefeitura de Osasco, é ela quem vai determinar as áreas a serem beneficiadas.