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Falha no sistema deixa em liberdade suspeito de roubar pais de Bruna Biancardi na Granja Viana

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Fotos: Reprodução/ Brasil Urgente/ Instagram

Um desdobramento marcou o caso do assalto à residência dos pais da influenciadora Bruna Biancardi, ocorrido em um condomínio na Granja Viana, bairro nobre de Cotia, em novembro de 2023. Um dos suspeitos de participar do crime, identificado como Pedro Henrique dos Santos Vasconcelos, hoje com 19 anos, foi recentemente detido pela polícia, mas acabou liberado horas depois devido a uma suposta falha no sistema da Justiça, que não teria registrado um mandado de prisão existente contra ele. A informação foi revelada pelo programa “Fantástico”, da TV Globo, neste domingo (11).

O assalto chocou a região da Granja Viana. Na época, três homens armados invadiram a casa de Edson e Telma Ribeiro, pais de Bruna Biancardi, durante uma noite de temporal que deixou o imóvel sem energia elétrica. Os criminosos renderam o casal, amarrando-os com cadarços, e levaram joias, bolsas de luxo e relógios valiosos. Bruna não estava na residência, localizada em Cotia, no momento do crime.

A investigação policial avançou rapidamente graças às câmeras de segurança da portaria do condomínio na Granja Viana, que funcionavam com gerador. As imagens flagraram a chegada dos assaltantes e levaram à identificação de um deles como sendo Eduardo Vasconcelos, na época com 19 anos, vizinho das vítimas dentro do mesmo condomínio em Cotia.

Segundo a reportagem, Eduardo teria confessado participação no crime e permanece preso, aguardando sentença. As gravações também identificaram Pedro Henrique e um terceiro envolvido, conhecido apenas como “Europa”, no veículo utilizado na fuga.

A recente reviravolta ocorreu quando Pedro Henrique foi levado à delegacia por policiais militares no final do mês passado. Contudo, para surpresa geral, ele foi liberado. Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), as consultas realizadas nos sistemas no dia da detenção não localizaram nenhuma ordem judicial de prisão contra ele.

No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou ao “Fantástico” que o mandado de prisão contra Pedro foi expedido durante a fase de inquérito, que corria sob sigilo, e que, por isso, não apareceria em consultas públicas. A assessoria do TJ-SP afirmou, porém, que a polícia teria acesso ao mandado no sistema interno.

O advogado de Eduardo Vasconcelos, o vizinho preso, criticou a situação.