Representantes dos índios Guarani-Kaiowá têm percorrido diversos municípios em busca de apoios para pressionar o governo federal para acelerar a demarcação das terras indígenas do Mato Grosso do Sul.
Nesta quinta-feira, eles se reuniram com diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região e receberam apoio.
“A luta deles é justa, as comunidades indígenas devem ter suas áreas reconhecidas com mais celeridade. Até para evitar mais mortes em conflitos por terra”, afirmou o presidente do sindicato, Jorge Nazareno, o Jorginho.
“Vamos ajudar a luta deles divulgando, articulando formas de aumentar a pressão pela demarcação das terras”, explica o sindicalista.
Givanildo Manoel da Silva, militante do Tribunal Popular da Terra, destaca que “o povo Guarani-Kaiowá é um dos que mais sofre no Brasil”. “Sofremos permanentemente com a violência e as ações dos grileiros, que precisam ser denunciadas”.
A luta dos Guarani-Kaiowá ganhou destaque no ano passado, com a repercussão de uma carta dos índios ao governo federal em que declaram que o despejo do qual eram ameaçados no território que ocupam, no Mato Grosso do Sul, decretaria a “morte coletiva” da comunidade.
Diversos Guarani-Kaiowá foram assassinados nos últimos anos nos conflitos por terra.