Uma funcionária da Secretaria de Segurança de Barueri, Lídia Micaela da Silva Sotero, de 23 anos, foi encontrada morta na manhã desta terça-feira (10), no Engenho Novo, em Barueri. A polícia procura pelo companheiro, Douglas da Silva Adriano Ramos, de 21 anos, que está foragido e é o principal suspeito do crime.
De acordo com a polícia, na madrugada de segunda para terça-feira, Douglas teria ligado para uma irmã e contado sobre uma briga violenta do casal. Ele teria pedido para a irmã ir até a casa onde moravam para ver se Lídia estava bem. Lá, a cunhada encontrou a mulher morta sobre a cama.
Douglas teria espancado e matado Lídia asfixiada. A mãe da vítima disse que o casal, que tem uma filha de três anos, discutia, mas nunca soube de episódios de violência.
Lídia era guarda patrimonial municipal e estava trabalhando no Centro Integrado de Monitoramento na sede da Secretaria. A pasta divulgou nota (veja abaixo) informando a morte da funcionária neste “crime bárbaro”. A nota diz ainda que Lídia foi vítima de “uma violência diária, silenciada, mascarada pelo estado e ‘invisível’ aos olhos da sociedade”.
O corpo de Lídia foi levado ao Instituto Médico Legal de Osasco. O caso foi registrado como feminicídio no DP de Barueri.
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