Uma lição de solidariedade e amor ao próximo de um jovem morador de Cotia viralizou nas redes sociais nos últimos dias. Gabriel Guedes, de 21 anos, estava na Linha Verde do Metrô de São Paulo e tirou o próprio par de tênis e um par de meias que tinha na bolsa para dar a um garoto com deficiência que estava descalço e pedia esmolas. O rapaz ajudou o menino a calçar o tênis e foi embora só de meias.
Um outro passageiro filmou parte da cena e a história e fez o relato à página “Razões Para Acreditar”, que reúne notícias e ações positivas e compartilhou o testemunho nesta quarta-feira (13):
“Outro dia desses, na Linha Verde, presenciei uma cena emocionante: o moço de meias azuis (com estampa de banana) tirou o próprio tênis do pé, e junto com um par de meias, os deu pra esse outro garoto, que é deficiente (tinha muita dificuldade para andar) e estava descalço, pedindo esmolas dentro do metrô. O garoto não conseguiu colocar as meias e o tênis sozinho, então esse rapaz também o ajudou a colocar, depois deu um abraço e foi embora apenas de meias. Todos ficaram emocionados e/ou com um semblante de ‘nossa, e eu aqui nem olhei na cara do menino’. Que seres humanos como esse rapaz se multipliquem, que o seu exemplo tenha plantado uma semente de consciência em quem pôde assistir a esse momento incrível, e que Deus o abençoe eternamente. Um verdadeiro herói, capaz transformar o mundo e essa sociedade egoísta e cruel”.
A história viralizou e logo foi descoberto que o autor deste grande gesto é Gabriel Guedes, de 21 anos, morador de Cotia. “O Espírito Santo tocou muito forte em meu coração, e instantaneamente me veio o pensamento de dar o meu tênis pra ele. Era o único que eu tinha no momento, mas isso não me impediu”, disse o jovem ao portal “Razões Para Acreditar”.
“Fui até ele e perguntei se ele não tinha tênis. Ele me disse que não. Então, disse que ia lhe dar o meu, e perguntei se ele aceitava. Ele consentiu. Foi aí que me sentei e entreguei o tênis e um par de meias que tinha na mochila”, contou Gabriel. “Ele iria descer na próxima estação, não me lembro qual, foi aí que o abracei e o disse que o amava. Após isso ele me agradeceu mais uma vez, me abençoou e foi embora.”