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Dos políticos alvos de abertura de inquérito na terça-feira, 11, por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), os presidentes do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e do PMDB, senador Romero Jucá (RR), são os que acumulam o maior número de pedidos de investigações, cinco ao todo.
Eles foram citados em depoimentos de delação premiada de ex-diretores da empreiteira Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato.
Aécio foi citado nas delações feitas por Marcelo Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Sérgio Luiz Neves, Cláudio Melo Filho e Henrique Valladares.
O Ministério Público Federal (MPF) diz que o tucano praticou os crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.
Por meio de nota, o senador tucano disse considerar “importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações” e que “considera que assim será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta”.
No total, o relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a abertura de inquéritos contra oito ministros do governo de Michel Temer, 24 senadores e 39 deputados.
Fachin também determinou que as citações de ex-executivos da Odebrecht aos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff sejam enviadas à primeira instância da Justiça.
O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República pelo fato de os acusados não terem mais a prerrogativa de foro privilegiado. (Com Agência Brasil)