Uma mulher morreu após sofrer abuso sexual, agressões, e ter mais de 75% do corpo queimado, em Itapevi. Ela havia saído de casa, em Cotia, dizendo que faria um bico como faxineira, mas não chegou ao destino. O marido relatou, segundo reportagem da Record TV, que a esposa sofria de transtornos psiquiátricos e já havia tentado se suicidar devido a dívidas com um agiota.
Adriana Regina Alves Munhoz, de 45 anos, era casada há mais de 30 anos com o policial militar Marcelo Munhoz, de 49. Ela deixa 3 filhas.
A mulher estava desempregada e fazia bicos como faxineira. Na segunda-feira (12), saiu de casa pela manhã dizendo que faria a limpeza de um apartamento na Vila Leopoldina, na zona Oeste de São Paulo, mas não chegou ao destino.
No mesmo dia, por volta das 15h, o marido dela recebeu as seguintes mensagens enviadas pelo celular de Adriana: “Grande, pegamos sua esposa (…) alguém tem que pagar. Vamos dar um sustinho nela. Daqui a pouco você tem notícias dela. Já confessou vários ‘b.o’, agora vamos dar uma surra para aprender”.
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No fim da tarde, duas mulheres faziam caminhada próximo a uma área de mata na estrada Rodovia Engenheiro Renê Benedito da Silva, em Itapevi, quando ouviram gritos de socorro. Adriana estava dentro de um córrego, sem roupa, com o corpo queimado.
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Adriana chegou a ser levada pelo SAMU para um hospital, mas, com mais de 75% do corpo queimado, não resistiu e morreu. Na ambulância, antes de morrer, ela relatou ter sofrido abuso sexual e agressões físicas, antes de ser queimada com gasolina.
O marido relatou que a esposa sofria de transtornos psiquiátricos e, em fevereiro, chegou a tentar se suicidar por causa de dívidas com um agiota. A Polícia Civil investiga o caso. (Com informações da Record TV)