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Possível camisa vermelha da seleção brasileira gera onda de críticas: “é uma ofensa!”

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Rogério Lins e Galvão Bueno estão entre as personalidades que criticaram a possibilidade /Fotos: Reprodução/redes sociais/Band

A possibilidade de a seleção brasileira de futebol adotar um segundo uniforme nas cores vermelha e preta para a Copa do Mundo de 2026, abandonando o tradicional azul, agitou o mundo esportivo e gerou críticas de personalidades ligadas ao esporte e à política. A informação sobre o suposto novo modelo, que seria produzido pela Nike, foi divulgada inicialmente pelo site Footy Headlines.

Em vídeo publicado nesta terça-feira (29) em suas redes sociais, o secretário de Esportes da Capital e ex-prefeito de Osasco, Rogério Lins, manifestou seu descontentamento com a ideia. “Nem quero entrar na questão da polêmica política, mas tradicionalmente a seleção brasileira sempre utilizou nas camisas as cores oficiais da nossa bandeira [do Brasil]”, afirmou Lins, lembrando que o próximo ano é de Copa do Mundo.

Lins rebateu argumentos históricos sobre uniformes com cores não oficiais, como os de 1917 e 1936, explicando que foram situações específicas de sorteio por coincidência de cores com adversários. Ele também diferenciou a camisa preta usada em 2023, que simbolizava a luta contra o racismo. “Agora, fazer uma analogia do vermelho ao pau-brasil… Não sei não. Está me parecendo uma estratégia de marketing para vender bastante camisa”, opinou o secretário.

Quem também se manifestou de forma veemente foi o narrador Galvão Bueno. Em sua crítica, Galvão não poupou palavras: “Apareceu alguém para cometer aquilo que eu considero ser um crime. Para a Copa do Mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir e vai ser vermelha. O que tem isso a ver com a Seleção Brasileira? É uma ofensa sem tamanho! O que tem isso a ver com a história do futebol brasileiro? Eu tô muitíssimo na bronca”, declarou o apresentador.

De acordo com o Footy Headlines, a mudança das cores seria exclusiva para este modelo específico do segundo uniforme. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Nike ainda não confirmaram oficialmente a alteração, mas a simples possibilidade já acendeu um forte debate sobre tradição, identidade visual e possíveis interesses comerciais por trás da mudança.