Barueri recentemente voltou a apresentar casos de cinomose e a secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema) da Prefeitura faz um alerta sobre a gravidade da doença e a importância da vacinação para a redução do contágio e do número de casos.
A cinomose é uma doença transmitida pelas secreções oriundas do nariz e boca do animal doente para o saudável. O que favorece a transmissão da doença são os períodos de tempo seco, sendo mais frequente em cães de três a seis meses de vida e acima de 8 anos de idade.
Os sintomas são vômito, diarreia, indisposição, falta de apetite, secreções nasais e oculares, convulsões, tremedeiras e, na maioria dos casos, ocorre a dilatação das pupilas. A doença pode levar o animal a óbito.
A vacinação é a principal forma de prevenção, devendo ser realizada nos primeiros 45 dias de vida, sendo divididas em três doses, num intervalo de 30 dias cada uma. Após a terceira dose, o animal está imunizado por um período de 12 meses, sendo necessário o reforço anual para o cão permanecer imunizado.
O ato de vacinar não previne somente contra a cinomose, mas protege o animal de outras enfermidades, como leptospirose (doença transmitida pela urina do rato contaminado) e parvovirose (doença altamente contagiosa, causada por um vírus transmitido pelo contato do animal com fezes ou vômito contaminados).
Vacina só na rede privada
O município, no entanto, não realiza atendimento veterinário referente a doenças infectocontagiosas.
O atendimento e a vacinação são disponibilizados em clínicas e hospitais veterinários da rede privada e estão enquadrados dentro dos procedimentos previstos pela guarda responsável, que é de competência do tutor do animal.
Mais informações: 4199-1500 (Secretaria de Meio Ambiente)