Prefeitos das cidades que fazem parte do Consórcio Intermunicipal da Região Oeste (Cioeste) se reuniram na manhã desta quarta-feira (3) para discutir a possível reabertura do comércio considerado não essencial em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19). E ficaram frustrados com o anúncio do governador João Doria, no início da tarde, de que a quarentena não deve ser flexibilizada pelo menos até o dia 15.
Após os prejuízos do Dia das Mães, a expectativa era que a liberação estadual para afrouxar as medidas de isolamento ajudasse o comércio dos municípios em outra data comemorativa, o Dia dos Namorados. “Seria importante que os comerciantes pudessem aproveitar as vendas do Dia dos Namorados e tentar recuperar um pouco das perdas que tiveram. Claro que com todas as recomendações das autoridades sanitárias”, afirmou o prefeito de Vargem Grande Paulista, Josué Ramos.
Também fazem parte do Cioeste as cidades de Osasco, Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Cotia, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e Araçariguama.
Os prefeitos dos municípios do Cioeste planejam insistir com o governo do estado para tentar fazer com que as cidades sejam incluídas na segunda fase do plano de retomada da atividade econômica definido pelo governo do estado.

“Vamos reforçar novamente a reivindicação que já fizemos ao Governo de SP, para que nossa região seja reclassificada na fase laranja (atenção com eventuais liberações) e possamos iniciar a flexibilização adotando as medidas preventivas de segurança”, declarou Josué Ramos.
O prefeito de Cotia, Rogério Franco, declarou: “Revisamos o nu?mero de leitos e alinhamos medidas em conjunto para que o Estado coloque a nossa regia?o na fase laranja. Estamos confiantes de que teremos novidades nos pro?ximos dias”.
Atualmente, as cidades da região estão na fase “vermelha”, que permite apenas o funcionamento do comércio e serviços considerados essenciais. Havia a expectativa de que o governo paulista anunciasse nesta quarta a inclusão dos municípios na fase “laranja”, na qual poderm abrir, com uma série de restrições: comércio, shopping, escritórios, concessionárias e atividades imobiliárias.