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A Polícia Civil prendeu Mauro dos Santos de Oliveira, mais conhecido como Rincon, de 49 anos, acusado de envolvimento em mortes relacionadas ao “tribunal do crime”, em Carapicuíba. Ele é suspeito de comandar o cemitério clandestino que foi descoberto pela polícia no mês passado.
De acordo com as investigações, Rincon seria ainda o responsável pelo crime organizado na comunidade São Remo e um dos braços mais importantes de uma organização criminosa. “Temos duas prisões decretadas e uma já cumprida [a de Rincon]. Ele seria o responsável pelo aval para que as mortes ocorressem”, explicou o delegado Marcelo Prado, à reportagem exibida nesta segunda-feira (7), no “Balanço Geral”, da Record TV.
O delegado contou que Rincon tentou destruir um aparelho celular no momento em que foi surpreendido com a chegada da polícia. “Nós acreditamos que há muita coisa para ser investigada da extração de dados desse telefone, tanto com relação ao tráfico de drogas, como ao tribunal do crime e outros crimes”, disse.
O aparelho celular de Rincon foi apreendido e encaminhado à perícia. A polícia afirma que a prisão desse suspeito seja um passo importante para desarticular a organização criminosa responsável pelo cemitério localizado em Carapicuíba. No local, já foram encontrados cinco corpos e a suspeita é de que tenham mais.
O corpo da escrivã da Polícia Civil Liliane do Nascimento foi o primeiro a ser identificado. Ela trabalhava na delegacia de Jandira e estava afastada por motivo de saúde quando foi dada como desaparecida. Dias depois, a família recebeu a informação de que o corpo dela estava entre os corpos encontrados na área de mata.
Com informações da Record TV