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Arrematador desiste de terreno da Cobrasma em Osasco, diz sindicato

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terreno cobrasma osasco
Em outubro, metalúrgicos protestaram em frente ao terreno / Foto: Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região

Passados mais de seis meses do leilão do terreno onde funcionou por anos a Cobrasma, na região central de Osasco, a empresa arrematadora voltou atrás, desistindo do certame. A informação é do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.

De acordo com a entidade, de forma indireta, a desistência protege cerca de 2.500 empregos formais na cidade. Desde que tomou conhecimento do leilão, o Sindicato dos Metalúrgicos atuou para evitar a extinção dos empregos. Além de realizar um protesto em frente ao terreno, fez assembleias para alertar a categoria e população, lançou uma petição online e buscou auxílio de políticos.

A entidade agora aguarda que o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região aceite a proposta feita pela Cobrasma de vender parte do terreno para uma das empresas que já funciona no local. Ainda segundo o Sindicato, o valor da aquisição resolveria o motivo que levou o terreno ao leilão: o pagamento de dívidas trabalhistas, pendentes desde 1996.

“O nosso objetivo é que as dívidas com os trabalhadores e trabalhadoras sejam pagas sem que tenhamos perca de empregos na região”, explica o presidente do Sindicato, Gilberto Almazan, o Ratinho.

Entenda o caso

A empresa Cobrasma teve sua sede, situada na Rua Professor Luis Eulalio de Bueno Vidigal 441, Centro de Osasco, arrematada em um leilão no valor de quase R$ 200 milhões para cumprir uma determinação de ação trabalhista. Alguns meses depois, a Câmara Municipal aprovou a mudança no zoneamento onde fica o terreno, passando de área industrial para mista, mudança que pode incidir na saída das indústrias do local.

1 COMENTÁRIO

  1. Gostaria que alguém do sindicato morasse nos condominios ao lado, para ver o quão é ruim para o sossego do cidadão ter caminhões apitando as 3hs da manhã. Funcionários gritando as 5hs e um barulho insuportável durante todo o dia.
    Isso sem contar o quanto os caminhões atrapalham o trânsito aqui na região central.
    O “proteger” empregos é um discursos maravilhoso, mas ninguém fala que é em detrimento do sossego da vizinhança, da poluição que é gerada por essas empresas.
    A área central de osasco não é mais fabril como era em 1970. As coisas evoluíram, mas esse sindicato não enxerga isso.

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