
O estado de São Paulo expandiu sua rede de apoio a mulheres com a entrega de 15 novas Casas da Mulher Paulista ao longo de 2024. Estes espaços funcionam como centros de referência, oferecendo um conjunto de serviços que incluem acolhimento, assistência jurídica, suporte psicológico e acompanhamento social, com o objetivo de amparar mulheres que enfrentam situações de violência ou vulnerabilidade.
A expansão da rede, que ocorreu em diversas regiões do estado, é resultado de uma estratégia do governo paulista para fortalecer a proteção às mulheres, assegurando que tenham acesso a serviços essenciais em locais seguros e acolhedores. As ações ganharam destaque com o lançamento do movimento SP Por Todas, em março, que deu maior visibilidade às políticas públicas voltadas para o público feminino.
As Casas da Mulher Paulista atuam como pontos de referência, onde mulheres encontram suporte para superar situações de violência, contando com equipes multidisciplinares capacitadas para orientá-las em diferentes áreas. Atualmente, a rede conta com 18 unidades espalhadas pelo estado, que oferecem atendimento completo e especializado.
“A criação dessas 15 novas unidades representa um avanço significativo na construção de uma rede de proteção forte e acessível para todas as mulheres do nosso estado. A Casa da Mulher Paulista é um local dedicado ao acolhimento e à transformação da vida de mulheres em situação de vulnerabilidade. Nosso trabalho é assegurar que todas as mulheres possam buscar auxílio de forma segura e ter seus direitos protegidos”, declarou Valéria Bolsonaro, Secretária de Políticas para a Mulher.
As novas unidades foram estabelecidas em Ribeirão Corrente, Águas da Prata, Cristais Paulista, São Bento do Sapucaí, Araçatuba, Santa Fé do Sul, Araraquara, Ferraz de Vasconcelos, Votorantim, Espírito Santo do Pinhal, Bebedouro, Jarinu, Boituva, Francisco Morato e São Bernardo do Campo.
Além do acolhimento e suporte, as Casas da Mulher Paulista oferecem acompanhamento psicológico, com profissionais preparados para lidar com casos de violência doméstica, além de orientação jurídica para auxiliar as mulheres a buscarem medidas de proteção e registrarem denúncias. A colaboração com o sistema de justiça permite que as mulheres sejam encaminhadas para outras redes de apoio, quando necessário.