O deputado Emidio de Souza (PT/SP), integrante do grupo de Direitos Humanos da transição do governo Lula, revelou nessa quinta-feira (8) a existência de dois contratos suspeitos no Ministério da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos.
Os contratos, que somam R$ 172 milhões, são para compra de bebedouros simples e para aluguel de guindaste.
“Nós encontramos situações escabrosas. Por orientação da coordenação geral da transição, temos o dever, do que nós encontramos de errado, comunicar ao TCU [Tribunal de Contas da União], as autoridades, para que tomem providências, porque nós não vamos prevaricar”, disse Emidio, em coletiva.
Segundo o petista, os dois contratos chamaram muito a atenção do grupo, tanto pelos valores como pelos objetos. “Até agora não consigo entender como é que o Ministério dos Direitos Humanos está alugando guindaste. Para que? O governo tem o dever, a obrigação moral e legal de justificar esses contratos, para que serviram, como é que foram utilizados, para onde foram tantos bebedouros”, detalhou.
Ainda de acordo com Emidio, o TCU foi oficiado quanto aos contratos pelo grupo, em nome da transição, para que o tribunal verifique o que aconteceu.