O pai da dona de casa osasquense Amanda Palha, de 26 anos, que está desaparecida desde o dia 12, tem poucas esperanças de que a filha seja encontrada com vida. “Se minha filha estiver morta, só entrega para a gente para a gente poder fazer o sepultamento dela dignamente”, afirmou Pedro, em entrevista ao “Brasil Urgente”, da Band, na tarde desta sexta-feira (23). “A gente está sofrendo muito”.
Ele e a esposa, Gláucia, madrasta de Amanda, devem cuidar dos quatro filhos dela. “Vamos cuidar deles, se Deus quiser”, afirmou.
“Amanda é um amor de pessoa. Estou sofrendo demais, eu, a mãe dela, a madrasta, a irmã… Ela era muito importante para nós. Os filhos choram falam ‘ah, minha mãe está demorando’. Passa um avião, falam: ‘ela está naquele avião’”, contou.

Policiais civis continuam realizando buscas à procura de Amanda. Ontem, as buscas ocorreram em uma área em Osasco às margens do Rodoanel, com cães farejadores do Canil da Defesa Civil de Osasco.
Ela é ex-namorada de um chefe do tráfico na favela da Arábia, na região do Jaraguá, zona Norte da Capital, onde o celular de Amanda foi rastreado pela última vez.
Conhecido como “Vampirinho”, ele era ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e foi morto em uma troca de tiros com a ROTA no mês passado. A polícia suspeita que Amanda tenha sido morta por vingança. A expectativa de que ela seja encontrada com vida é pequena.
Amanda havia iniciado recentemente um novo relacionamento, com um jovem chamado Rodolfo, recentemente. Uma testemunha afirmou ainda, ao “Cidade Alerta”, da Record, que a osasquense teria sido executada em um “tribunal do crime” por suspeitas de criminosos ligados a “Vampirinho” de que ela estaria passando informações à polícia. Ela teria ido a uma delegacia momentos antes de desaparecer.