Em meio a uma onda de fake news sobre a suposta criação de um imposto para o Pix, a Receita Federal publicou uma nota para desmentir os boatos e reforçar que não houve nenhum aumento ou criação de tributo. As especulações levaram a um aumento expressivo nas buscas por termos como “taxa”, “tributo” e “imposto” no Google, segundo a ferramenta Google Trends. Redes sociais, como o X (antigo Twitter), também registraram um crescimento no volume de postagens propagando informações falsas sobre o tema.
De acordo com a Receita, as novas regras relacionadas ao meio de pagamento instantâneo não impactam diretamente o cidadão comum nem implicam aumento de tributacão. As alterações promovidas abrangem o monitoramento de transações financeiras, agora incluindo plataformas digitais como aplicativos de pagamento, bancos digitais e operadoras de cartões. Essa medida substitui a Declaração de Operações com Cartões de Crédito (Decred) pela e-Financeira, um sistema mais moderno e abrangente.
Como ficam as regras para transações com Pix
As transações feitas via Pix também serão monitoradas quando atingirem determinados valores. Serão reportadas transferências a partir de R$ 5 mil realizadas por pessoas físicas ou de R$ 15 mil para pessoas jurídicas. A Receita Federal salienta que os dados obtidos limitam-se aos valores das transações, sem acesso à identidade de quem realiza ou recebe os pagamentos.
Entenda o impacto para o cidadão comum
Para a maioria dos usuários, as mudanças são praticamente imperceptíveis. O monitoramento visa garantir mais segurança e permitir a detecção de operações financeiras suspeitas ou irregulares. Segundo especialistas, a e-Financeira proporciona maior transparência nas transações financeiras e facilita o cumprimento das normas fiscais.
Embora a Receita Federal tenha esclarecido as mudanças, especialistas reforçam que a circulação de informações falsas pode prejudicar a adoção e confiança no Pix, que desde sua implantação vem sendo amplamente utilizado pela população brasileira como um meio de pagamento ágil e sem custos adicionais.
Como verificar informações confiáveis
Diante do aumento de fake news sobre o Pix, a Receita Federal orienta os cidadãos a consultarem sempre fontes oficiais, como o site do órgão ou canais de comunicação oficiais, antes de compartilharem informações nas redes sociais.