O incidente envolvendo um membro da GCM de Osasco na tarde desta segunda-feira (6) (leia aqui) teve um desfecho trágico. O Secretário Adjunto de Segurança, Adilson Custódio Moreira, foi morto a tiros dentro da Prefeitura. O atirador, um Guarda Civil Metropolitano (GCM), identificado como Henrique Marival de Sousa, foi preso após o crime, que incluiu reféns e negociação com o GATE – Grupo de Ações Táticas Especiais. De aciordo com o jornal Metrópoles, pelo menos 10 tiros foram disparados na ação.
Ainda de acordo com o Metrópoles, Marival havia permanecido em uma sala após uma reunião com a vitima para terem uma conversa em particular. Os disparos foram ouvidos logo na sequência, e Merival teria trancado a porta e impedido os outros funcionários de entrarem para entender o que estava acontecendo.
Segundo informações da Record TV, o GCM teria atirado contra Moreira após uma discussão relacionada à sua demissão. O crime aconteceu dentro do Paço Municipal, onde outros funcionários também foram feitos reféns, mas foram liberados após a rendição do atirador.
Equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) foram mobilizadas e isolaram o prédio da prefeitura. Após negociações, o GCM se entregou e foi levado sob custódia. Imagens da Record TV mostram o momento em que ele é colocado em uma viatura policial.
Adilson Moreira foi socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa, não se encontrava na Prefeitura no momento da discussão, mas se manifestou nas redes sociais e acompanhrou o desenrolar das negociações.
A Polícia Civil investiga o caso e busca apurar as circunstâncias exatas do crime. A morte de Moreira gerou comoção na cidade, e moradores prestaram homenagens nas redes sociais.