Convenções
Embora a política esteja em segundo plano no momento, os partidos inauguraram a temporada de convenções. No último final de semana o PT fez convenção para confirmar a candidatura do ex-ministro Alexandre Padilha ao governo de São Paulo e de Eduardo Suplicy, que vai tentar a reeleição para o Senado.
Esperança x ódio
O evento teve a presença do ex-presidente Lula, para quem a campanha eleitoral que se avizinha será para combater o ódio. Ele fez referência aos xingamentos contra a presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa do Mundo. “O ódio deles contra nós não é porque não sabemos governar, mas, sim, porque, pela primeira vez, a elite conservadora viu que temos mais competência para governar”, discursou. O ex-prefeito de Osasco, agora presidente estadual do PT, Emidio de Souza, lançou críticas ao pré-candidato tucano à Presidência, Aécio Neves.
Duplo palanque
O PT terá que trabalhar muito para emplacar Alexandre Padilha, estagnado com 3% das intenções de voto, segundo a última pesquisa Datafolha. Mas a presidente Dilma Rousseff terá outro palanque no estado, o do PMDB, que vai lançar Paulo Skaf. O presidente da Fiesp tinha 21% na pesquisa. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem 44%. Alckmin, aliás, será oficializado candidato à reeleição ao governo do estado em convenção estadual tucana marcada para o próximo dia 29.
Aécio
No cenário nacional o PSDB fez convenção para confirmar Aécio Neves candidato a Presidência da República. O evento foi em São Paulo. Aécio subiu ao palco de mãos dadas com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Entre os discursos críticos ao PT e à presidente Dilma Rousseff, chamou atenção a fala do deputado federal e presidente do partido Solidariedade, Paulinho da Força. “Quando o telão mostrou a mulher, o povo mandou ela pro lugar que devia mandar”, disse, se referindo aos xingamentos a Dilma na Arena Corinthians.
Dilma
A convenção nacional do PT será neste sábado, 21, em Brasília. Dilma Rousseff será oficializada como candidata à reeleição com Michel Temer (PMDB) de vice.