Edvaldo Rodrigues, de 69 anos, foi preso em Itapevi acusado de matar a ex-companheira Cíntia Oliveira, de 39, a facadas em Osasco. O suspeito passou três dias escondido dentro de um carro, mas foi localizado pela polícia após uma denúncia anônima na terça-feira (13).
Na delegacia, ele admitiu aos policiais que matou Cíntia por ciúmes. O crime aconteceu na manhã do sábado (10), na casa em que a vítima morava, no Munhoz Júnior. Edvaldo foi ao local com a desculpa de que levaria leite à filha do ex-casal, de apenas 1 ano e 8 meses. Lá, ele teria agredido e esfaqueado Cíntia, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
Eles tiveram um relacionamento conturbado de três anos, mas estavam separados há um mês, desde que Cíntia decidiu não aceitar mais o comportamento agressivo de Edvaldo. Os familiares da vítima disseram que Cíntia tinha medo dele e que, por este motivo, não havia feito um boletim de ocorrência contra ele.
Após o crime, Edvaldo mandou áudios para familiares de Cíntia com ameaças. “A Cíntia eu matei no silêncio. Eu matei ela na faca pra não fazer barulho. Agora, você me aguarde”, diz, em um dos áudios enviados ao filho da vítima que nunca aceitou o relacionamento da mãe com Edvaldo. “Fui homem com você. Você não quis, vai ver com quem mexeu”, continuou.
Edvaldo estava foragido desde então. Com a repercussão do caso, uma pessoa o reconheceu e fez uma denúncia anônima à Delegacia da Mulher de Itapevi. O assassino foi preso quando se preparava para encontrar com o filho e entregar o veículo utilizado por ele para fugir e se esconder após o crime. Aos policiais, Edvaldo contou que dormia dentro do carro.
Na delegacia, a polícia descobriu que a mãe do suspeito tinha feito um boletim de ocorrência contra ele em 2018. “Segunda ela, na época, ele [Edvaldo] era usuário de drogas e teria ameaçado ela para que ela saísse de casa”, contou o delegado Alexandre Cardoso Silva, à reportagem do “Balanço Geral”, da Record TV.
Edvaldo teve a prisão temporária de 30 dias decretada, mas a polícia espera conseguir convertê-la em preventiva. Com a prisão de Edvaldo, os familiares de Cíntia esperam por Justiça. “A gente busca Justiça, entendeu? Para que ele seja condenado pelo que ele fez”, disse o irmão da vítima.
Com informações da Record TV