A cidade de Osasco tem 25 casos confirmados de pessoas infectadas com o vírus monkeypox, mais conhecido como varíola do macaco, de acordo com o último levantamento divulgado pela Secretaria de Saúde. Todos estão clinicamente estáveis.
Trata-se de uma doença viral declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 23 de julho, com base no registro de casos em vários países, o que eleva o risco de uma disseminação internacional.
Atenta à questão, a Secretaria de Saúde de Osasco destaca quais são os principais sintomas, formas de transmissão e como proceder em caso de suspeita de infecção.
Febre, dor no corpo, náusea, cansaço, calafrios e o aparecimento de lesões e feridas parecidas com catapora, espinhas ou bolhas em algumas partes do corpo (ex: rosto, dentro da boca, mãos, pés, peito, genitais ou ânus) são alguns dos sintomas da doença.
A transmissão entre humanos ocorre, principalmente, por meio de contato próximo/íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas, como por exemplo: abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. Outro meio de transmissão é via placentária (varicela congênita).
A transmissão também pode ocorrer por meio de secreções em objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.
Ou seja, a principal forma de proteção é evitar contato direto com pessoas contaminadas. O período de incubação da varíola do macaco é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a OMS.
Alguns cuidados preventivos são semelhantes à prevenção da covid-19, como usar máscara em público, para a proteção de gotículas e saliva; higienizar as mãos com frequência; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais e brinquedos sexuais.
O público mais vulnerável são crianças, mulheres grávidas, lactantes e crianças e pessoas com doenças autoimunes ou imunossupressão.
Diagnóstico
Atualmente, o diagnóstico da doença é realizado de acordo com a análise clínica somada ao resultado laboratorial da coleta das secreções das lesões de pele, via RT-PCR no Instituto Adolfo Lutz.
A Prefeitura de Osasco conta com o Plano de Contingência elaborado e ativado. “Assim, qualquer paciente com suspeita será atendido nos serviços de saúde e receberá as orientações cabíveis”, informou o secretário Fernando Machado.
Em caso de suspeita, é essencial que o sintomático procure atendimento médico imediatamente e relate a ocorrência.