
Leandro Conceição
Além de Jair Assaf, que recentemente deixou o PSDB e se filiou ao PROS, o prefeito de Osasco, Jorge Lapas (PT), sondou outro vereador oposicionista para entrar na base aliada: o também tucano Francisco de Paula, que exerce o primeiro mandato.

“O De Paula também poderia vir [para a base aliada], nosso vice-prefeito [Valmir Prascidelli – PT] inclusive tem amizade com ele. Nós o convidamos, ele ficou de analisar e não deu resposta”, afirmou Lapas durante evento na manhã desta sexta-feira, 1º.
Pela lei eleitoral, o prazo para mudanças para novos partidos expirou dia 23 de outubro. Agora, quem mudar de legenda pode enfrentar um processo e perder o mandato por infidelidade partidária.
Caso De Paula aceitasse o convite, a base aliada do governo Lapas passaria a ter 19 dos 21 vereadores da Câmara de Osasco. Procurado por telefone, De Paula estava com o celular desligado na manhã desta sexta-feira. De acordo com a assessoria dele, o vereador está em um evento político no Piauí, seu estado natal.
“Na situação Jair Assaf tem muito mais a contribuir”, afirma prefeito
O prefeito Jorge Lapas comentou a migração do ex-tucano Jair Assaf para a base aliada: “A vinda dele foi a nosso convite, é alguém que tem muita experiência. Era um desperdício o Jair [Assaf] ser um vereador de oposição. Na situação, ele tem muito mais a contribuir, é uma pessoa que cabe bem no nosso projeto”.
O ex-tucano Jair Assaf estava no mesmo grupo político, hoje liderado pelo deputado estadual Celso Giglio (PSDB), há mais de 30 anos.
“Quero ser mais útil à comunidade, cobrar, fiscalizar, mas quero ser atendido também nas minhas reivindicações, meus projetos. Como oposição, eu tinha dificuldade de relacionamento, o atendimento [do Executivo] não era direcionado ao meu trabalho”, justificou o ex-tucano.
Foi cogitado ainda convite a Sebastião Bognar (PSDB). “Todos caberiam no nosso projeto. O Bognar também poderia vir”, declarou Lapas.