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Nesta quarta-feira, 21, foi a vez de Osasco receber o revezamento da Tocha Olímpica, que começou dia 3 de maio, em Brasília, e chega ao Rio de Janeiro dia 5 de agosto, na grande festa de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016.
A Chama Olímpica faz parte de um ritual realizado desde a Grécia Antiga. O fogo permanecia aceso nos altares de seus principais templos, como o Templo de Hera, que recebia as competições dos Jogos Olímpicos na Antiguidade. No passado, raios solares acendiam uma chama em uma pira de Olímpia, cidade que fica a 300 quilômetros da capital Atena.
Uma tradição antiga que remonta às origens do revezamento da tocha era o envio de mensageiros a todas as cidades da Grécia Antiga, com a missão de anunciar a data de início dos Jogos. Junto com o anúncio era proclamada a trégua olímpica, que começava um mês antes do evento e se estendia até o fim das competições. Neste período, as guerras eram interrompidas para garantir o envolvimento de atletas e espectadores nos Jogos. Hoje, o trajeto também serve para anunciar que os Jogos estão chegando.
Para quem gosta de esportes (não apenas futebol), as Olimpíadas são um momento único. A passagem da Tocha é reservada às cidades mais importantes e, a despeito dos problemas do dia a dia, que não devem ser esquecidos, é inegável que este foi um momento histórico para Osasco.
A organização dos Jogos Olímpicos, assim como da Copa do Mundo em 2014, foi cheia de tropeços. Quando o Brasil conquistou o direito de sediar a Olimpíada, não imaginava-se a crise que viria. Apesar de tudo, é possível fazer um evento bonito e bem organizado e passar uma boa imagem ao mundo.