Na última quinta-feira, 15, o Sindicato dos Vigilantes de Barueri, demais entidades de classe e Fetravesp, que representa a categoria no estado de São Paulo, participaram de nova reunião com o sindicato patronal, Sesvesp, a fim de prosseguirem nas negociações referentes à pauta de reivindicações da categoria do próximo ano.
Na primeira reunião, dia 8, as contrapropostas dos patrões não atenderam os interesses dos trabalhadores e foram negados pelos dirigentes sindicais.
Utilizando como referência o cenário de crise econômica do país, o patronal ofereceu um reajuste de 7%, de acordo com o IPCA, sobre a remuneração, ticket-refeição ou vale alimentação e demais benefícios.
Além disso, todas as cláusulas da Convenção Coletiva atual da categoria continuam inalteradas. A proposta foi aceita pela maioria dos sindicatos, exceto o Sindicato dos Vigilantes de Barueri, que defende um aumento salarial, seguindo a variação do INPC, além de melhorias nas condições de trabalho.
“Sempre negociamos um reajuste de acordo com o INPC, que mede a reposição inflacionária dos últimos 12 meses. Entretanto, o que estamos vendo é que os empresários querem garantir o menor reajuste para o trabalhador, utilizando como base o IPCA, que controla o limite de gastos do governo”, explica Amaro Pereira, presidente do Sindicato.
Assembleia Geral
Diante do resultado das negociações, o Sindicato dos Vigilantes de Barueri convoca todos os trabalhadores da base para definir bandeiras de lutas e decidir o rumo da categoria, considerando ainda a possibilidade de realização de uma greve geral, nesta quarta-feira, 21, a partir das 18h (primeira convocação), na sede da entidade.
“É muito importante que os trabalhadores participem dessa mobilização em defesa de direitos e condições de trabalho mais dignas. Não vamos aceitar essa falta de valorização e respeito constante dos empresários com nós, profissionais”, ressaltou o presidente Amaro.