O ministro da Saúde, Arthur Chioro, se reuniu em Osasco na tarde desta sexta-feira, 16, com prefeitos e representantes das oito cidades que fazem parte do Consórcio Intermunicipal da Região Oeste (Cioeste).

Em breve trecho do encontro aberto à imprensa, Chioro disse que o Ministério está aberto à discussão de propostas apresentadas pelos municípios e defendeu ações realizadas pelo Ministério nos últimos anos, como a implantação de novas unidades de saúde e a chegada de 197 médicos à região por meio do programa Mais Médicos.
Outro tema destacado foi a implantação de uma faculdade de medicina em Osasco, também por meio do Mais Médicos. De acordo com o ministro, a faculdade vai ajudar a suprir a demanda por médicos na região.
“Não podemos ficar eternamente trazendo médicos de fora [do país]. [A faculdade de medicina] será uma estratégia de médio e longo prazo, que os médicos, depois de formados, fiquem na região”, declarou Chioro.
Estado não colabora
O ministro da Saúde também cobrou mais participação do governo do estado na manutenção das unidades e nos projetos da saúde. “É importantíssimo juntarmos os municípios [para traçar estratégias em conjunto]. E vamos convidar o estado”.
O estado de São Paulo é um dos únicos que não colabora, por exemplo, com a manutenção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Na maioria dos estados, a União arca com 50% dos custos do serviço e a outra metade é divida entre estados e municípios. Em São Paulo, o governo do estado não colabora com o serviço e, com isso, 50% dos custos do Samu ficam a cargo apenas das Prefeituras, o que sobrecarrega os municípios, alegam prefeitos.