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Justiça Militar inicia audiências no caso do furto de armas em Barueri

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Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri / Foto: Divulgação/ Exército Brasileiro

A Justiça Militar da União (JMU) deu início, na manhã de segunda-feira (15), à primeira audiência do processo que investiga o furto de 21 armas do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri. O incidente, ocorrido em setembro de 2023, resultou no desaparecimento de armamento de alto calibre.

Segundo informações do G1, oito pessoas estão sendo julgadas pelo crime: quatro militares do Exército brasileiro e quatro civis. A acusação, feita pela Procuradoria Militar, alega que dois militares tiveram participação direta no furto, enquanto outros dois teriam envolvimento indireto.

O armamento subtraído inclui 13 metralhadoras .50 M2 HB Browning, 8 metralhadoras 7,62 M971 MAG e 1 fuzil 7,62 M964. De acordo com a acusação, essas armas seriam destinadas à venda para facções criminosas, nomeadamente o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo, e o Comando Vermelho (CV), no Rio de Janeiro.

Até o momento, 19 das 21 armas furtadas foram recuperadas pelo Exército e pelas polícias de São Paulo e Rio de Janeiro. Duas ainda permanecem desaparecidas.

Dos oito réus, cinco (dois militares e três civis) encontram-se em prisão preventiva. Um civil está foragido e os outros dois militares acusados respondem em liberdade. As acusações incluem crimes militares como peculato, furto, negligência na fiscalização e receptação de material furtado.

Em caso de condenação, os militares envolvidos podem enfrentar penas de até 15 anos de prisão, além da possibilidade de expulsão das Forças Armadas. Os civis também estão sujeitos a penas de prisão.