O pequeno Luca Faustino, de 10 anos, enfrenta uma dura batalha em sua saúde desde que nasceu. Prematuro de 32 semanas e sem conseguir respirar sozinho, os seus quatro primeiros meses de vida foram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, onde sofreu diversas paradas cardiorrespiratórias e outras complicações no sistema respiratório.
O menino natural de Parnamirim, no Rio Grande do Norte, foi diagnosticado com estenose de laringe grau 3, um estreitamento da parte de dentro do órgão normalmente na região abaixo das pregas vocais e que em alguns casos impede a respiração, como acontece com Luca. Ele deixou o hospital somente após ter sido submetido a uma traqueostomia e passou a depender do acesso para respirar.
“Ele ficava uma semana ou duas em casa e voltava para o hospital sempre por conta de alguma parada cardiorrespiratória devido à alguma doença no sistema respiratório. Graças a Deus não teve sequelas neurológicas, mas ao longo dos anos, já perdi a conta de quantas paradas o meu filho teve”, conta Tarciane Faustino da Silva ao Visão Oeste.
“Encontramos essa luz no fim do túnel”
Tarciane explica que a cidade onde mora tem assistência médica, mas ainda não há avanço no tratamento de casos como o de Luca. Somente após dez anos de luta contínua, a família encontrou uma equipe médica em São Paulo. “Conseguimos encontrar essa equipe que atua nos hospitais particulares Sabará e Beneficência Portuguesa, onde o Luca fez a primeira cirurgia”, afirmou. “Em São Paulo nós encontramos essa luz no fim do túnel e a oportunidade de fazer com que ele consiga respirar pelo nariz e boca”, continua.
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A mãe de Luca conta também que o menino tem um novo procedimento cirúrgico marcado para 15 de agosto, mas não tem condições financeiras para arcar com os custos. “Cada cirurgia diz qual será o próximo passo. Com relação à essa marcada para agosto, a médica disse que existe a possibilidade de que seja necessário fazer outra mais complexa, mas não sabemos ainda”, relata.
Tarciane conta que deixou de estudar e se dedica exclusivamente aos cuidados do filho, mas não mudou-se para São Paulo porque não tem recursos para tal. No entanto, vem ao estado para a realização do tratamento. O primeiro custou cerca de R$ 20 mil. Já para a segunda cirurgia, a família precisa de R$ 30 mil e para conseguir ajuda criou uma vaquinha online.
Quem quiser abraçar a causa e contribuir para o custeio do tratamento de Luca pode acessar o link da vaquinha online. Conheça mais sobre a história de Luca Faustino no Instagram @lucaemiguel0723.