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Metalúrgicas de Osasco e região avançam na inclusão e preenchem 97,7% das vagas da Lei de Cotas

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Pesquisa revela que mais de 97% das vagas para pessoas com deficiência estão preenchidas em metalúrgicas da região /Foto: BalashMirzabey/Freepik

A inclusão de pessoas com deficiência se mantém na agenda das metalúrgicas de Osasco e Região. Prova disso é que 97,7 % das vagas destinadas pela Lei de Cotas estavam preenchidas em 2024. O dado faz parte da 19ª Pesquisa Lei de Cotas – Trabalhadores com Deficiência no Setor Metalúrgico de Osasco e Região, divulgada na última quinta-feira (20) pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.

“Para este ano, a nossa luta é para que este percentual continue a crescer, promovendo a valorização da diversidade nas empresas metalúrgicas de Osasco e região”, destacou o presidente do sindicato, Gilberto Almazan, o Ratinho, durante o lançamento da pesquisa, na sede da entidade.

A pesquisa mostra que as empresas com 100 a 200 trabalhadores lideraram as contratações com 103,0% e o menor resultado encontrado está no grupo de empresas com 201 a 500 ou mais trabalhadores, que representa 91,9%. Ela mostra ainda que 54,4% das metalúrgicas cumpriam integralmente ou contratavam além da previsão legal, e 4,4% não contrataram nenhum trabalhador com deficiência.

“A contratação de pessoa com deficiência, para gente, representa muito mais que cota. Falo com orgulho que temos pessoas com deficiência do operacional a nossa diretoria: a gente tem operadores, técnicos, analistas, engenheiros, coordenadores, gerentes e diretores. A nossa filosofia é que as pessoas têm que ser valorizadas pela competência, pelo seu trabalho e não por qualquer outra categoria”, destaca Juliana Gomes, representante da Mineração Taboca, que tem risco 4 e cumpre 220% da legislação. Ou seja, contrata além do exigido por lei.

Tipo de deficiência

O levantamento identificou uma preferência pela contratação de pessoas com deficiência física (39,4%) e auditiva (28%), que somam 67,4% dos contratados. Enquanto os que têm deficiência visual correspondem a 16,9%. Já intelectual, psicossocial, TEA (Transtorno do Espectro Autista) e múltiplas representam 7,1%.

Vale destacar que a pesquisa, que tem apoio da Gerência Regional do Trabalho em Osasco e do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho da SRTE/SP, tem como base os questionários respondidos por 68 empresas metalúrgicas, nos quais elas relataram qual o número de trabalhadores com deficiência contratados, em dezembro de 2024.