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Remédios podem ficar mais caros a partir de terça: reajuste estimado é de até 5,06%

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A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Anvisa, deve autorizar, a partir de 1ª de abril
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Anvisa, deve autorizar, a partir de 1ª de abril / Foto: Pixabay

A partir da próxima terça-feira (1°), consumidores devem ficar atentos aos preços dos medicamentos, que podem sofrer reajuste autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As farmacêuticas devem informar os novos valores à CMED (Câmara de Regulação de Medicamentos) até segunda-feira (31), como ocorre anualmente.

A CMED ainda não divulgou o valor oficial do reajuste. No entanto, o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) estima que o aumento varie entre 2,60% e 5,06%, com uma média de 3,48%.

Concorrência influencia no preço

O percentual de reajuste pode variar dependendo da concorrência no mercado. Medicamentos genéricos e similares sem patente, que possuem preços mais competitivos devido à maior oferta, tendem a ter reajustes menores. Já medicamentos patenteados ou com poucas alternativas disponíveis podem sofrer aumentos mais significativos.

Apesar da política de teto (limite máximo) para os preços, as farmácias podem praticar descontos, o que pode gerar variações consideráveis ao longo do ano. “Em 2024, por exemplo, identificamos medicamentos que tiveram variações maiores que 300% ao longo do ano. Esse é o caso da Rivaroxabana, um tipo de anticoagulante, que teve seu preço variando em até 359%”, explica Lélio Souza, vice-presidente de Soluções para Prática Médica da Afya, hub de educação e soluções para a prática médica do Brasil.