O soldado da Polícia Militar Leandro Prior pediu afastamento médico na sexta-feira, 29. Recentemente um vídeo dele fardado beijando outro homem na boca no Metrô de São Paulo viralizou nas redes sociais.
O pedido foi feito após as reações e comentários negativos contra Leandro na internet. “Acabaram com a minha vida. Hoje eu estou afastado, passei no médico. Não é só a homofobia o problema, é mais grave que isso, estou sofrendo ameaças de morte”, disse ao G1, por telefone.
Ele está na corporação há quatro anos e, aos prantos, disse que quer voltar a trabalhar. Leandro se internou em uma clínica de repouso no sábado (30).
O advogado do policial militar, José Beraldo, disse que será registrado um boletim de ocorrência sobre o caso. “É um crime cibernético. Vamos estudar que medidas adotaremos para que o Google e o Facebook nos ajudem a identificar o autor do vídeo e as pessoas que estão fazendo ameaças de morte. Queremos que o material seja retirado da internet.”
O advogado afirma ainda que “foi um beijo entre amigos, um selinho, nada lascivo”.
Em nota, a Polícia Militar afirma que “as ameaças feitas ao PM pelas redes sociais, com conotação homofóbica, estão sendo apuradas”.
Além disso, “a conduta do PM fardado no Metrô captada em vídeo será apurada única e exclusivamente sob o aspecto administrativo, pois demonstra postura incompatível com os procedimentos de segurança que se esperam de um policial fardado e armado, que exigem que esteja alerta”.
De acordo com o advogado José Beraldo, Leandro Prior deve voltar ao trabalho no dia 11. “Ele está internado em uma clínica de repouso para tratamento psiquiátrico. Está se recuperando das agressões que sofreu, que foram graves. Logo ele retornará ao trabalho.”
Com informações do G1