
Fernando Augusto
Cerca de 300 famílias tentam ocupar uma área verde na região da Vila Menk, em Osasco. No entanto, a área, de acordo com a legislação municipal, é de preservação e destinada à construção de um parque ecológico. Na terça-feira, protesto das famílias, que integram o movimento Luta Popular, ocupou por alguns minutos a avenida Bussocaba, em frente à Prefeitura.
Os sem-teto estão há um mês tentando ocupar o terreno, que agora está com vigilância da Guarda Civil Municipal. Após o protesto em frente à Prefeitura conseguiram ser recebidos pelo secretário de Relações Institucionais, Waldyr Ribeiro Filho, o secretário adjunto de Habitação, Álvaro Melo, e o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, Vavá Soares.
Já na quinta-feira, 18, houve reunião na Secretaria de Habitação. “Estão alegando que é uma área verde. Depois das reuniões temos uma nova assembleia marcada para este domingo e vamos decidir se haverá novas manifestações”, diz Cristiano Luis, da comissão do movimento.
A Prefeitura divulgou nota onde diz que “será realizado um cruzamento das informações públicas obtidas para verificar quem já recebe atendimento social e habitacional e quais moradores precisarão ser incluídos e cadastrados nos programas sociais”. Além disso, a administração municipal alega que integrantes do movimento pagam aluguel e residem na região do Parque Bandeirantes, localizada na rua Francisco Morato, próximo ao terreno que tentam ocupar.
Areião
Na quarta-feira, 18, o prefeito de Osasco, Jorge Lapas (PT), se reuniu com o secretário do Estado da Habitação, Silvio Torres, e técnicos da CDHU. O objetivo da reunião foi agilizar parceria para atender com programa habitacional os moradores da chamada favela do Areião, no Jardim Wilson, divisa com a Capital.
A remoção das famílias do local permitirá a continuação de obra viária para novo acesso à Capital pela Marginal Pinheiros.