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Cemitério vertical biosseguro de Itapevi deve ser entregue em setembro

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O Memorial Parque Itapevi está com 97% das obras concluídas / Foto: PMI

As obras do novo cemitério de Itapevi já estão na fase final. Com previsão de conclusão de obras para setembro deste ano, o Memorial Parque Itapevi será o primeiro cemitério vertical 100% Biosseguro do Estado de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos, pasta que acompanha a obra cerca de 97% dos trabalhos foram executados.

Instalado na região da Cohab, o equipamento contará com sistemas de gavetas distribuídas em sete andares. A estrutura de concreto armado já foi concluída, assim como a colocação do piso intertravado das ruas e a implantação das gavetas biosseguras.

Nesta etapa estão sendo realizados os serviços de paisagismo, colocação de lona tensionada, instalação do guarda-corpo e dos corrimãos das rampas acessíveis, além da construção de mais lóculos (gavetas) verticais.

cemitério vertical Itapevi
Foto de julho de 2021 / Foto: Célio Júnior PMI

As gavetas biosseguras, sem emendas, são produzidas em fibra de vidro e resina de garrafas pet. Este sistema permite um sepultamento mais seguro ambientalmente, já que não contamina o ar, o solo ou o lençol freático e reduz o nível de enxofre lançado no ar.

A Prefeitura de Itapevi explica que outra vantagem do cemitério vertical é a otimização do espaço: a proporção é de um túmulo convencional para cada sete sepulturas verticais. O novo modelo também permite um sepultamento mais rápido, concluído em apenas dez minutos, enquanto no modo convencional, são utilizados cerca de 55 minutos.

Cemitério vertical terá 4 mil gavetas

O Memorial Parque terá capacidade para até 4 mil gavetas. O sistema rotativo resolve a necessidade de novas sepulturas com o passar do tempo, já que os corpos permanecem nas gavetas por três anos, sendo direcionados posteriormente para um ossário com identificação do sepultado.

Segundo a administração municipal, o novo cemitério será utilizado para os novos sepultamentos e o atual, no Jardim Julieta, que já está no limite da sua capacidade, terá sua manutenção garantida, mas sem novos sepultamentos, na parte pública.