Durante evento de lançamento das candidaturas dos petistas Valmir Prascidelli e Marcos Martins a deputado federal e estadual, respectivamente, o presidente do PT-SP, Emidio de Souza, e o prefeito de Osasco, Jorge Lapas, minimizaram o baixo índice de intenções de voto do candidato do PT ao governo, Alexandre Padilha, nas pesquisas.
O último levantamento do Datafolha, divulgado na semana passada, mostra Padilha com 4% das intenções de voto. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tenta reeleição, tem 54%, e Paulo Skaf (PMDB), 16%.

Emidio avaliou o índice do petista como “natural para um candidato que está começando”. “Agora que começa a campanha para valer”, destacou.
Lapas foi no mesmo tom: “Até que as pessoas que gostam do nosso jeito de governar, gostam do PT saibam quem são os candidatos, demora um pouquinho. O PT minimamente vai ter 20% de preferência. Tem 4% até que saibam que nosso candidato é o Padilha, que vai crescer naturalmente”.
Skaf
Lapas também disse estranhar a queda de cinco pontos percentuais de Paulo Skaf na pesquisa Datafolha. O candidato do PMDB baixou de 21% para 16% no último levantamento. Para o prefeito de Osasco, a queda sinaliza que a candidatura “não tem base social, não tem sustentação”.
Sobre a ida do PP para apoiar a candidatura de Skaf após anunciar apoio a Padilha, Emidio avaliou que “o que houve foi um alinhamento normal [do PP].
Senado
Emidio também minimizou o fato de o candidato do PT ao senado, novamente Eduardo Suplicy, que tenta reeleição, estar atrás de José Serra (PSDB), com 34% a 29% das intenções de voto na pesquisa Datafolha.
“Se você reparar, todas as eleições do senador Suplicy foram difíceis. Essa vai ser mais uma. Agora, São Paulo conhece o senador Suplicy e nessa fase em que precisamos recuperar a credibilidade na política, não tem ninguém que merece tanto crédito, tão transparente quanto o senador Suplicy”, disse o presidente do PT-SP.