
O corpo do pedreiro Francisco Barbosa Leite, de 36 anos, que estava desaparecido há um mês, em Itapevi, foi encontrado na zona rural da cidade. A polícia suspeita que ele tenha sido morto por ter sido acusado de assédio sexual a uma garota de 13 anos. A polícia afirma que não houve estupro.
Um morador, que saiu para cortar lenha na mata encontrou o corpo já em estado de decomposição, com sinais de tortura. “Fazia dias que eu não entrava naquele mato, mas eu precisei pegar lenha. O corpo estava de ponta cabeça [de bruço] com a roupa abaixada”, contou, ao “Cidade Alerta”, da Record TV.
De acordo com Aloysio Ribeiro, delegado responsável pelo caso, Francisco teria assediado a jovem com uma “cantada”, mas não houve contato físico.
A adolescente que teria sido assediada por Francisco reclamou do ocorrido ao padrasto. Mas na delegacia ela negou as acusações contra o pedreiro. “Agora as investigações tomam outra linha. Estávamos ainda no desaparecimento, mas agora pode ser que tenhamos um homicídio pela frente”, explicou Aloysio à reportagem.
Antes de desaparecer, Francisco havia terminado o dia de trabalho e foi beber em um bar, em Itapevi. No local, estariam alguns dos homens apontados como os agressores e o padrasto da menina. Após uma confusão, ainda no estabelecimento, Francisco desapareceu.
A família do pedreiro acusa o padrasto da garota de ter sido o mandante do assassinato. Francisco deixou duas filhas e a namorada, que está grávida de mais um filho dele. “Foi uma crueldade, foi muito feio. Vi meu irmão de bruços, com sinais de tortura, muito machucado”, contou uma irmã da vítima.
O pedreiro teria sido espancado há dois quilômetros de onde seu corpo foi encontrado, já em estado de decomposição. Ao menos seis suspeitos são investigados, mas a polícia aguarda o resultado da perícia para prosseguir com o caso.