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Edson Maximiano de Lira, mais conhecido como Max do PCC, de 45 anos, foi preso em uma casa em Cotia, acusado de guardar 20 mil papelotes de cocaína. Mesmo com a prisão em flagrante, ele ficou apenas 24 horas no DP de Carapicuíba.
O flagrante aconteceu no dia 11 de fevereiro. No dia seguinte, a Justiça de Itapecerica da Serra mandou soltá-lo, alegando que a polícia não tinha mandado e que “a casa é asilo inviolável e ninguém nela pode penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre ou durante o dia por determinação judicial”. Na decisão judicial consta ainda que a investigação não foi documentada.
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Já o delegado Marcelo Prado, de Carapicuíba, que apura o envolvimento de Max do PCC com o tráfico de drogas, defende que a prisão em flagrante não exige que se tenha mandado para entrar no imóvel.
Segundo a Polícia Civil, o acusado era responsável por distribuir drogas em Carapicuíba, Cotia e Itapecerica da Serra e estava sendo investigado há três semanas. De acordo com informações do Uol, a 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça expediu, no dia 15 de fevereiro, cassou a soltura de Max e expediu um novo mandado de prisão do acusado, que não foi mais localizado.
Max do PCC tem uma ficha criminal extensa. Ele já foi condenado a 13 anos e quatro meses de reclusão e já passou por diversos presídios em todo o estado. Agora, com novo mandado de prisão expedido pela Justiça, é considerado foragido. A Polícia Civil acredita que será difícil capturá-lo novamente.