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O funkeiro de Osasco MC Guimê deve ter todos os valores a serem recebidos em sua participação no BBB 23, da TV Globo, penhorados por decisão da Justiça de São Paulo. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (2) pelo colunista do “Uol” Rogério Gentile.
Segundo a coluna, a decisão judicial partiu de um processo no qual empresários cobram uma dívida relacionada à falta do pagamento das parcelas da mansão de Guimê em Alphaville, bairro nobre entre Barueri e Santana de Parnaíba.
Os empresários afirmam que MC Guimê não teria pago R$ 777 mil pela compra do imóvel avaliado em R$ 2,2 milhões, ocorrida em 2016. No processo, os credores exigem a rescisão do contrato e a espécie de taxa pelo tempo em que Guimê ficou no imóvel.
O funkeiro foi condenado em primeira instância em outubro de 2020, ainda segundo Gentile. Quase um ano depois, os desembargadores do Tribunal de Justiça paulista confirmaram a decisão.
Em recurso apresentado à Justiça, Guimê alegou que deixou de arcar com as últimas parcelas do contrato porque os proprietários do imóvel não haviam feito reformas combinadas antes da entrega. A defesa disse ainda que o valor foi abatido e considerou abusiva a cobrança da taxa.
A Justiça então determinou que todos os valores recebidos por Guimê relacionados à sua participação no BBB 23, incluindo eventuais prêmios e cachês, sejam depositados em uma conta judicial.