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O vice-governador Rodrigo Garcia e o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, apresentaram nesta quarta-feira (28) os 12 primeiros ônibus antivirais, de 120, que passam a integrar a frota de ônibus intermunicipais gerenciada pela EMTU.
Bancos, balaústres e catracas dos veículos foram revestidos com tecido que possui ação antibacteriana e antiviral – inclusive contra os micro-organismos envelopados, como são classificados os vírus influenza, herpes vírus e os coronavírus.
Os primeiros coletivos a receber o acabamento antiviral pertencem à Viação Osasco, que atua na região Oeste da Região Metropolitana de São Paulo.
Além disso, está em produção material para revestir outros 200 veículos. “À medida que a população volta a circular e utilizar o transporte público, precisamos cada vez mais de iniciativas que busquem dar mais segurança às pessoas no combate à covid-19 e outras doenças”, afirmou Rodrigo Garcia.
Os ônibus antivirais são certificados pelas áreas e agências técnicas do governo, incluindo a Unicamp e o IPT, que testaram a resistência física do produto e a eficiência antibacteriana e antiviral. Os tecidos e soluções são produzidos pela ChromaLíquido com o fio Amni Virus-Bac OFF, indicados para uso profissional, em virtude do efeito permanente da ação antiviral e antibacteriana, resistência a atritos, higienizações e lavagens constantes, como exige o transporte público.
“Com essa tecnologia, vamos trazer mais segurança para o passageiro e ajudar a controlar a disseminação do coronavírus, diminuindo em 99,99% as chances de contaminação cruzada”, disse o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.
A contaminação cruzada ocorre quando uma pessoa infectada com o vírus coloca a mão em uma superfície e, em seguida, outra toca no mesmo local, correndo o risco de contrair a doença. Esse é mais um esforço do Governo de São Paulo para frear a Covid-19, lembrando que não é permitido usar o transporte público sem máscara e que seu uso é obrigatório desde maio em todo o estado.
A solução foi desenvolvida pela ChromaLíquido Soluções Tecnológicas, em parceria com a Rhodia, empresa do Grupo Solvay, e com a TNS Nanotecnologia. O aditivo antiviral aplicado nos fios dos tecidos é produzido com nanotecnologia capaz de romper a camada de gordura do vírus, impedindo que ele se fixe na superfície. Além disso, os aditivos conseguem inativar o sars-cov-2, responsável pela covid-19, a partir de 30 segundos de contato.