Nas buscas por Amanda Palha, de 26 anos, a polícia descobriu um cemitério clandestino que seria de um “tribunal do crime” em Embu onde três corpos foram encontrados. Um deles é de uma mulher vestindo roupas com as mesmas características das que Amanda foi vista pela última vez, no dia 12, perto de sua casa, em Osasco.
De acordo com o “Cidade Alerta”, da Record TV (assista abaixo), o corpo da mulher estava com calça jeans e blusa preta, mesmas caraterísticas das usadas pela osasquense na última vez que foi vista. Ela também usava uma sandália de borracha quando desapareceu, mas o objeto ainda não teria sido encontrado.
Os outros dois corpos localizados no local são de homens. Exames no IML vão ajudar a polícia a identificar os corpos.
Na semana passada, já havia sido encontrado, próximo à favela da Arábia, na região do Jaraguá, zona Norte de São Paulo, onde o celular de Amanda emitiu sinal pela última vez, outro cemitério clandestino, com quatro corpos, mas nenhum deles seria o de Amanda.
Mãe de quatro filhos, Amanda é ex-namorada de um chefe do tráfico da favela da Arábia. Conhecido como “Vampirinho”, ele era ligado ao PCC e foi morto em outubro em uma troca de tiros com a Rota.

A osasquense havia iniciado recentemente um novo relacionamento, com um homem chamado Rodolfo, conhecido como “Dentinho”. O novo namorado se apresentou à família dela como cabeleireiro, mas também estaria ligado ao mundo do crime e não é visto desde o desaparecimento da mulher. É cogitada a possibilidade de o corpo dele ser o de um dos três encontrados no cemitério clandestino em Embu.
Uma testemunha afirmou que Amanda teria sido torturada durante dois dias antes de ser morta em um “tribunal do crime”, acusada de ter passado informações sobre ações de criminosos à polícia. Ela teria ido ao 8º DP de Osasco momentos antes de desaparecer.
O pai de Amanda, Pedro, fez um apelo aos envolvidos no sumiço da filha para que, ao menos, revelem onde está o corpo dela: “Se minha filha estiver morta, só entrega para a gente para a gente poder fazer o sepultamento dela dignamente”, afirmou Pedro, em entrevista ao “Brasil Urgente”. “A gente está sofrendo muito”.
A mãe de Amanda também falou o drama que vive desde o desaparecimento da filha: “Meu maior desejo é encontrar ela. Seja do jeito que for. Só”, disse.