Um caso que mobilizou Alagoas e ganhou repercussão nacional teve um desfecho trágico nesta terça-feira (15). O corpo da recém-nascida Ana Beatriz Silva de Oliveira, desaparecida desde a última sexta-feira (11), foi encontrado pela polícia dentro do armário de materiais de limpeza, no quintal da casa onde a bebê vivia com a mãe, na cidade de Novo Lino.
A investigação, que inicialmente apurava um suposto sequestro, mudou drasticamente de rumo ao longo dos dias. Segundo a polícia, a mãe da criança havia apresentado pelo menos cinco versões conflitantes sobre o desaparecimento da filha de apenas 15 dias de vida, levantando suspeitas.
O desaparecimento da bebê gerou grande comoção. Vizinhos relataram à polícia terem ouvido Ana Beatriz chorar pela última vez na quinta-feira (10), um dia antes da mãe alegar que a filha havia sido sequestrada. A notícia do suposto sequestro chegou a gerar especulações de que os raptores teriam fugido para o estado vizinho de Pernambuco, hipótese que foi descartada.
O pai da menina, de 25 anos, estava trabalhando como motorista em São Paulo há cerca de um mês e ainda não havia conhecido a filha pessoalmente. Ao ser informado sobre o desaparecimento, ele retornou imediatamente para Alagoas para acompanhar as buscas, que agora se encerram com a localização do corpo.
Ainda não se sabe detalhes sobre as circunstâncias exatas da morte de Ana Beatriz, se foi resultado de homicídio – e por quem – ou se ocorreu por causas naturais. As investigações continuam.