
Problemas relatados na rede municipal de Saúde continuam agitando as sessões na Câmara Municipal de Osasco. A única oposicionista, Dra. Régia (PDT), defende a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a situação da rede. Já os membros da base aliada do governo de Rogério Lins (PTN) ressaltam a “herança” deixada pela gestão anterior, de Jorge Lapas (PDT).
“A gente precisa de uma CPI para a Saúde, não na intenção de procurar culpados, para mim tem que procurar tudo, o passado, o presente, o que não dá é para a população estar morrendo nos hospitais, UBSs, UPAs, Pronto Socorros”, discursou Régia na sessão de quinta-feira, 4.
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Já Didi (PSDB) declarou: “A questão da Saúde aqui é que o governo passado fez contrato com a Fundação do ABC [para a gestão do Hospital Municipal] que não atende ninguém, que não aceita ninguém. Esse contrato tem que ser analisado, tem que ter CPI é pra rever esse contrato”.
“Temos que ir a fundo. Para analisar esse governo com quatro, cinco meses, é preciso ver a herança que ele pegou do outro”, continuou Didi.
Régia afirmou: “não podemos passar a vida inteira culpando o passado e não achar solução para o futuro”.