A cidade de Itapevi recebeu um reforço no sistema judiciário com a inauguração da 3ª Vara Cível da Comarca, realizada nesta segunda-feira (10). A nova vara, que tem como objetivo desafogar o acervo de milhares de processos que tramitam nas duas varas cíveis já existentes, promete trazer mais agilidade e eficiência ao atendimento da população.
O prefeito de Itapevi, Marcos Godoy, o Teco, participou da cerimônia de instalação, que foi conduzida pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), desembargador Fernando Antonio Torres Garcia.
Além da 3ª Vara Cível, também foi instalada a Unidade de Processamento Judicial (UPJ), um projeto do Tribunal de Justiça para adequar as unidades judiciais à realidade do processo digital.
“Estas duas conquistas são muito importantes para Itapevi porque tanto a 3ª Vara, como a Unidade de Processamento Judicial irão garantir mais agilidade ao atendimento de justiça na nossa cidade e darão mais celeridade aos processos”, celebrou o prefeito Teco.
114 mil processos em andamento em Itapevi
Segundo o TJSP, Itapevi possui atualmente cerca de 114 mil processos em andamento, dos quais 19,5 mil são de competência cível. A expectativa é que a nova estrutura contribua significativamente para a redução desse número e para a aceleração dos trâmites judiciais.
A 3ª Vara Cível terá como titular o juiz Guilherme de Siqueira Pastores, enquanto a UPJ, que atenderá as três varas cíveis itapevienses, terá como corregedora a juíza Daniele Machado Toledo, que também é a titular da 1ª Vara Cível.
Atendimento cível e UPJ
As varas cíveis são responsáveis por atender causas relacionadas à família, consumidor, compra e venda, danos morais, contratos, cobranças, entre outras.
A Unidade de Processamento Judicial (UPJ) unifica três ou mais ofícios de mesma competência para o processamento e cumprimento das determinações judiciais. Além de unificar os cartórios, a UPJ adota uma nova divisão de tarefas e melhor distribuição dos recursos humanos e do espaço físico.
As varas permanecem independentes e os gabinetes dos juízes recebem reforço no quadro funcional, com equipe dedicada à realização dos atos decisórios (despachos, decisões e sentenças), além de outras atividades do processamento digital.