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“Tribunal do crime”: DNA confirma que pertences em cemitério clandestino são de Amanda

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Foto: reprodução

Um ano e sete meses depois do desaparecimento, a Polícia Civil não tem mais dúvidas de que a moradora de Osasco Amanda Palha, de 26 anos, está morta, segundo reportagem do “Cidade Alerta” exibida nesta segunda-feira (29).

A mulher teria sido torturada e executada em um “tribunal do crime” e a morte foi dada como confirmada após a polícia encontrar um aplique de cabelo e um tênis de Amanda em uma cova durante buscas em uma área de mata na região de Francisco Morato. Foi feito exame de DNA que confirmou que tratavam-se de pertences dela. Antes das buscas, o corpo teria sido retirado e levado a outro local.

Tênis de Amanda encontrado pela polícia em área de mata onde o corpo teria sido deixado / Foto: reprodução

O motivo da execução de Amanda seria a suspeita de que a mulher estaria repassando informações sobre criminosos ligados a uma facção criminosa a policiais.

Ela era era namorada de um traficante da “Favela da Arábia”, na região do Jaraguá, em São Paulo, morto em uma troca de tiros com a Rota menos de um mês antes do desaparecimento dela. Amanda teria, inclusive, repassado informações que levaram a Rota ao cerco a “Vampirinho” na troca de tiros em que o traficante foi morto.

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Amanda e “Vampirinho”, morto em outubro, em uma troca de tiros com a Rota / Foto: reprodução

Mãe de quatro filhos, Amanda Palha havia sido vista pela última vez no dia 12 de novembro de 2019, entrando um carro, perto de casa, em Osasco. Policiais também fizeram buscas também em áreas de mata em cidades como Osasco, São Paulo e Embu.

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Reprodução/”Cidade Alerta”/Record TV
Cães do canil da Defesa Civil de Osasco são utilizados nas buscas por Amanda

As buscas levaram à polícia a localizar pelo menos dois cemitérios clandestinos, com vítimas de supostos “tribunais do crime”, um na região da “Favela da Arábia”, onde o celular dela emitiu sinal pela última vez, e um em Embu.

O namorado dela na época do desaparecimento, conhecido como Rodolfo Vieira, o “Dentinho”, também é suspeito de ter relação com o crime. Um outro homem, chamado Ítalo, também teria ajudado a levá-la ao local onde foi morta.

Uma testemunha afirmou que Amanda teria sido torturada durante dois dias antes de ser morta em um “tribunal do crime”. Ela teria ido ao 8º DP de Osasco momentos antes de desaparecer.