No sábado (23), a “Patrulha do Consumidor”, com Celso Russomano, no “Cidade Alerta”, da Record TV, exibiu uma reportagem em que mostra a dor de cabeça que um casal enfrenta após ter comprado um carro usado em uma concessionária em Osasco.
O Fox ano 2007 foi o primeiro veículo comprado por Deborah Wolf Almeida e o namorado, Guilherme Honório. Eles adquiriram o carro por R$ 20 mil, mas foram surpreendidos com uma série de problemas, como infiltração de água da chuva, devido a troca do vidro para-brisa, e uma ‘pani’ no motor. “Ele [o veículo] chegou a parar na rodovia, morre e fica sem freio”, explicou consumidora na reportagem.
“Quando a gente veio buscar o carro, identificamos que nada estava como o combinado. Eles pediram para a gente pegar o carro, ficar com ele no final de semana e na segunda-feira, parar o carro. Mas quando a gente parou o carro, eles ficaram quatro dias com o veículo e não mexeram em nada”, continuou Deborah.
Acompanhado dos consumidores, Russomano foi até a concessionária, que mudou de endereço e passou a funcionar em um estacionamento. O gerente responsável disse que desconhecia muitos dos problemas apresentados pela cliente. “Existia um outro gerente aqui, ele saiu e estou ciente de alguns casos. O caso deles, era o banco que estava sujo e estava entrando água pela borracha. Ela me passou por telefone que um amigo dela ia cobrar R$ 400 para fazer o serviço e nós ficamos de reembolsá-la”, alegou.
“Recebemos o carro com vários riscos e até chiclete colado no banco. Nós levamos até um funileiro que nós conhecemos, que não é meu amigo. Foi cobrado R$ 400, passei o orçamento para eles, um direito meu, e aceitaram. Só que eles tinham mandado fazer um documento, que eu tinha pedido para fazer. É um direito meu, que pedi no ato da compra para eu fazer”, rebateu Deborah.
Na reportagem, Russomano exibiu um laudo em que aponta ainda que o vidro para-brisa não é original. Também foi feito um levantamento que constatou diversos problemas e a necessidade de trocar um par de amortecedores, os batentes dos amortecedores dianteiros e traseiros, as bobinas, vela de ignição, limpeza dos bicos injetores, entre outros reparos, que somaram quase R$ 5 mil.
O gerente foi questionado quanto a garantia do veículo, comprado no dia 1° de novembro, e disse que vai verificar os problemas. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a loja tem até 30 dias para solucionar os problemas. Caso não seja resolvido, o cliente tem direito de pedir a restituição do valor ou a substituição do produto por outro.